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Radiografia Intraoral

As imagens de raios‑x da mais alta qualidade são essenciais para a precisão do diagnóstico é uma parte essencial da odontologia clínica com a necessidade de exame radiográfico para a maioria dos pacientes.

Contudo, imagens de raios‑x de boa qualidade só podem ser garantidas se o filme e a química forem tratados corretamente.

Há diversas razões que levam à imagens de raios‑x de baixa qualidade. Resultados insatisfatórios podem muitas vezes ser ligados a uma variedade de causas sobrepostas. Se você sabe quais são elas, é mais fácil evitá-las, minimizando assim a exposição do paciente à radiação.

Por isso, separamos 5 dicas essenciais para facilitar o dia a dia no seu consultório:

  • Como evitar imagens brilhantes

Erro:

Imagens brilhantes:
– estruturas não mostradas densidade do tecido fino;
– sem definição clara;
– pouco contraste;

 

 

Áreas brilhantes e transparentes

 

 

 

 

Causa

Imagem subexposta.

Tempo de exposição muito curto.

Subexposição:

– tempo de imersão no banho de revelação muito curto;
– temperatura do banho de revelação muito baixa;
– revelador diluído em excesso;

Revelador exausto.

Fixação em excesso:

– filme deixado no banho de fixação por muito tempo, às vezes durante a noite toda; as áreas escuras que mostram detalhes “finos” desaparecem.

Ação preventiva

Verifique e, se necessário, ajuste o tempo de exposição (fabricante).

Ao usar um temporizador mecânico, certifique-se de que o botão seja pressio‑ nado adequadamente para evitar erros mecânicos.

Ajuste o tempo de exposição para se adequar ao objeto e classificação de velocidade do filme. Sempre que possível, use a mais alta classificação de velocidade para minimizar a dose de radiação.

Verifique o tempo de reação / temperatura e aumente se necessário.

(Meça a temperatura, misture as soluções químicas).

Use um banho de revelação novo.

Reabasteça/troque o revelador. A qualidade consistente pode ser garantida ao trocar o revelador em intervalos regulares.

Verifique se nenhum filme foi deixado no banho de fixação.

  • Como evitar imagens escuras

Erro

Imagens escuras:

– o escurecimento prejudica os detalhes visuais;
– a imagem é escura e o contraste é ruim

 

Transparência inadequada

 

 

 

Arco brilhante e não exposto na borda da imagem; parte da imagem não é exposta.

 

 

 

Área transparente limitada por uma linha reta na borda da imagem.

 

 

 

Causa

Superexposição.

Tempo de exposição muito longo (fator mA.sec) = dose de radiação muito alta.

Revelação em excesso:

– o tempo de revelação é muito longo;

– a temperatura é muito alta;

Tente compensar

– revelação excessiva por subexposição

– baixa revelação por superexposição

Fixação muito curta:

– fixador exausto.

Ampola mal centralizada

– o feixe de raios‑x não cobriu completamente o filme, borda do filme não exposta.

Filme parcialmente revelado, filme não completamente imerso em banho de revelação. Após a fixação, a parte não revelada do filme estará transparente.

Ação preventiva

Em vez de tirar outro raio‑x, a imagem pode ser visualizada em uma caixa de visualização com:

– luz brilhante;

– boa colimação.

Reduza a dose! Adapte o tempo de exposição (mA.sec) para se adequar ao objeto e à classificação de velocidade do filme;

Verifique e, se necessário, ajuste o temporizador (fabricante);

Reduza o tempo e/ou a temperatura do banho de revelação;

Substitua o termômetro se necessário.

Verifique e ajuste os fatores de exposição kV – rnA – sec ao objeto e tipo de filme;

Regra básica para o tempo de fixação: tempo para atingir uma imagem transparente x 2 = tempo de fixação;

Troque o banho de fixação regularmente;

Direcione o raio central ao meio do filme para garantir que o feixe de raios‑x cubra a área em investigação;

Verifique o nível de líquido no banho de revelação e adicione mais se necessário.

  • Como evitar manchas transparentes/ pontos transparentes e/ou brilhantes

 

Manchas transparentes e brilhantes na imagem de raios‑x.

 

 

O mesmo do caso acima

 

 

 

Pontos ou linhas brilhantes.

 

 

 

Impressões digitais claras.

 

 

 

Marcas claras com formato de meia-lua

 

 

 

Causa

Fixador espirrado no filme antes da revelação.

Graxa ou óleo na superfície do filme pre‑ judica a revelação, por exemplo, creme para as mãos.

Bolhas de ar na superfície do filme durante a revelação.

O filme entrou em contato com outros filmes durante a revelação.

Gorduras ou segurar com dedos deixam uma marca no filme porque prejudicam a revelação na área.

Esses tipos de impressões digitais não podem ser removidas das telas de intensificação. Isso resulta em imagens imperfeitas!

Causada por unhas ou ao dobrar o filme antes da exposição.

Ação preventiva

Processe os filmes com cuidado.

Mantenha seca a área de trabalho da sala escura.

Mantenha o filme longe de óleo e graxa durante o processamento.

Agite o filme no banho de revelação no início da revelação.

Verifique a distância entre os prendedores de filme no banho de revelação e alargue se necessário.

Mantenha a sala escura limpa.

Mantenha as telas de intensificação na área seca da sala escura.

Manuseie os cassetes apenas pelas bordas.

Manuseie o filme com cuidado.

Evite erros mecânicos (dobrar ou pressionar com as unhas).

  • Como evitar manchas escuras

Erro

Manchas escuras na imagem.

 

 

 

 

 

Marcas escuras em formato de meia-lua na imagem.

 

 

 

O mesmo do caso acima.

 

 

 

Impressões digitais escuras.

 

 

 

Manchas ou linhas escuras.

 

 

 

Causa

Revelador espirrado no filme antes da revelação. Áreas espirradas começaram a revelar antes do resto do filme.

Água espirrada no filme antes de ser imerso no revelador e com abrandamento da emulsão nessas áreas, acelerando o revelador.

Causado por manuseio incorreto:

– marcas de unhas em filmes expostos mas não revelados;

– pacote do filme dobrado na boca do paciente.

Sensibilização da camada de emulsão como resultado.

Revelador ou água nas mãos.

A revelação é acelerada nesses pontos que entram em contato com os dedos molhados.

O filme entrou em contato com outro filme ou com o lado do tanque durante a fixação; só um lado é fixado.

Ação preventiva

Certifique-se de que a área de trabalho seja mantida limpa durante o processamento. Tenha uma área seca separada da área úmida na sala escura.

Manuseie os filmes cuidadosamente na presença de líquidos.

Manuseie o filme gentilmente e certifi que-se de que ele não seja dobrado na boca do paciente. Use um filme menor se necessário. Certifique-se de que o paciente não esteja danificando o filme.

Certifique-se sempre de que as mãos estejam limpas e secas. Se relevante, inspecione luvas e troque-as se necessário.

Agite o filme no banho de fixação e certifique-se de que ele não esteja tocando outra superfície.

  • Melhores práticas de armazenamento do seu filme intraoral.

As condições de armazenamento podem afetar a qualidade do filme. O armazenamento incorreto pode resultar em envelhecimento prema‑ turo do filme, resultando em imagem de baixa qualidade.

Condições de armazenamento

Os pontos de pressão sobre os filmes podem interferir na imagem, portanto, pacotes de filmes devem ser armazenados de um modo que assegure que nenhuma pressão seja colocada em nenhum filme individual.

Filmes extraorais devem ser armazenados na vertical. Eles nunca devem ser empilhados com as superfícies dos filmes uma em cima da outra.

É aconselhável que se arma‑ zene os pacotes de forma que o número de emulsão e/ ou a data de validade sempre fiquem visíveis.

Temperatura ambiente e umidade

Os filmes de raios‑x devem ser armazenados em salas secas e bem ventiladas.

Temperatura: + 15 °C ± 5 °C
Umidade: 55% ± 5%

Se não houver condicionamento de ar, a temperatura e a umidade devem ser mantidas dentro dos seguintes limites:

Temperatura: máx. + 23 °C
mín. + 4 °C

Umidade: máx. 65%
mín. 45%

Radiação

A radiação penetrante de ondas curtas danifica os filmes de raios‑x. Ela provoca embaçamento, prejudicando a qualidade da imagem.

Durante o armazenamento, os filmes devem ficar sempre longe de todas as fontes de radiação (incluindo raios‑x).

Não armazene em ou próximo a:
– equipamentos de raios‑x;
– caixas de fusíveis;
– aparelhos elétricos de alta tensão;
– substâncias radioativas;
– pisos de cimento.

Soluções químicas de raios‑x

Filmes e soluções químicas (reveladores, fixadores e outras substâncias) de raios‑x devem ser armazenados sempre de forma separada, de preferência em salas diferentes às dos filmes.

Vapores químicos, como sulfeto de hidrogênio e amônia, e vapores de solventes liberados por paredes recém-pintadas ou móveis de madeira com aplicação de verniz recente também podem prejudicar a qualidade dos filmes de raios‑x.

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